Guarda-corpo é o nome que se dá as estruturas de proteção fixadas nos entornos de escadas, terraços, rampas, varandas, sacadas, vãos, passarelas, corredores, mezaninos e outros. São instalações com propósito de assegurar a integridade física dos que circulam nesses locais, evitando quedas.

São proteções de meia altura produzidas geralmente em metal, vidro, alvenaria, madeira e também PRFV – Plástico reforçado com fibra de vidro, obrigatórios em qualquer desnível com mais de 1m de altura.

Seu uso tem origem nas áreas militares e navais, os guarda-corpos são, essencialmente, itens de proteção e segurança, porém tornaram-se elementos arquitetônicos no período da Renascença, por suas características balaustradas que adquiriam carácter decorativo e funcional.

De qualquer forma, apesar de cada vez mais utilizados como componentes estéticos na arquitetura, os guarda-corpos não fogem de seu propósito inicial: garantir segurança, principalmente em áreas de intenso fluxo e/ou grandes desníveis, a exemplo de várias áreas da indústria.

Para tanto, existem normas técnicas que regulamentam seu uso, materiais e instalação, é o caso da NBR 14.718, criada em 2001 e revisada em 2008.

O guarda-corpo deve ter no mínimo 1m de altura a partir do solo para garantir a segurança. Os modelos de guarda-corpos do tipo gradil, devem ter a distância máxima de 110mm entre os perfis.

Essas estruturas são rigorosamente testadas em laboratório, a fim de avaliar os esforços estáticos vertical e horizontal, e capacidade de suportar impactos. Nos testes de impacto, em geral se coloca uma carga de 600 joules sobre a estrutura, de forma que ela se deforme e que o vidro ou outra proteção dos vãos se quebre. O ideal é que um prisma de 25 cm x 11 cm não seja capaz de passar pelos espaços deformados. Ou seja, mesmo danificado, precisa continuar protegendo as pessoas de uma possível queda.

A NBR 14.718/2008 também determina que seja protegido contra oxidação. O aço, por ter elevada resistência mecânica, é um excelente elemento fixador e amplamente utilizado em guarda-corpos, porém necessita receber um bom tratamento contra corrosão. A proteção galvânica contra corrosão é prevista nesta NBR quando há contato ente dois tipos de metal com potenciais diferentes, assim como para elementos de fixação e ancoragem.

Confie sempre na indicação de um profissional para projetar e instalar o guarda-corpo na sua construção e certifique-se de que as determinações da norma estão sendo seguidas.

Analise as vantagens para seu próximo projeto e escolha o PRFV, que é ideal o uso em guarda-corpos devido a sua capacidade inoxidável, leveza, resistência mecânica, baixa manutenção e praticidade na instalação. Entre em contato conosco pelo site e saiba mais!